A festa começou à meia-noite de sexta-feira, prolongou-se durante todo o sábado e ainda continuava neste domingo de manhã
Cantando e dançando, os cubanos de
Little Havana, em Miami, festejaram pela segunda noite consecutiva a
morte de Fidel Castro, em frente ao emblemático Café Versalhes, que
durante décadas foi o lugar de encontro dessa comunidade no exílio.
A festa começou à meia-noite de sexta-feira, prolongou-se durante
todo o sábado e ainda continuava neste domingo de manhã, embora as ruas
já tivessem sido abertas ao tráfego.
"Não me canso de comemorar, porque parece mentira. Nunca pensei que
esse momento fosse chegar", comentou Delsy, que não quis dar seu
sobrenome.
Um casal cantava "Guantanamera" com microfone e amplificador,
enquanto outros marcavam o ritmo de "La vida es un carnaval" com
panelas, e um grupo entoava "Fidel, tirano, leva o seu irmão!".
Fidel Castro morreu na noite de sexta-feira (25) em Havana, aos 90 anos, anunciou seu irmão Raúl, atual presidente cubano.
Quinze quarteirões mais ao leste, a boate de salsa Ball &
Chain, um clássico entre os locais e parada obrigatória dos ônibus de
turismo, oferecia descontos e promovia um novo coquetel: "Adeus Fidel".
O lugar estava abarrotado na noite de sábado. Repleta de bares e de
restaurantes cubanos, a rua estava cheia de vida a altas horas da
noite, "muito mais do que o normal", segundo a garçonete de um
estabelecimento.
Em uma esquina próxima, em frente ao Parque Dominó, onde
aposentados cubanos se reúnem todas as tardes para jogar, o futuro da
Ilha era o principal tema de discussão.
"Agora, nós, cubanos, temos a esperança de que, sem Fidel, o
comunismo dele vai cair e, se Deus quiser, poderemos voltar para o nosso
país livre", comentou Vicente Abrez, de 65 anos.
A continuidade de Raúl Castro no poder não desanima os anticastristas que emigraram da ilha.
"Não acho que vai mudar muito, mas é uma luz no fim do túnel, é
alguma coisa", disse Leticia Gallo, uma terapeuta de 44 anos que chegou a
Miami há sete com um filho pequeno.
Rezando por Cuba
Na Ermita de la Caridad del Cobre, o santuário da padroeira de
Cuba, o próprio arcebispo de Miami, Thomas Wenski, celebrou uma missa
atipicamente cheia.
"Fidel Castro morreu. Agora lhe caberá o julgamento de Deus, que é misericordioso e também justo", disse o prelado.
"Que Santa Maria da Caridade escute o povo e adiante para Cuba a hora da reconciliação", acrescentou.
Os artistas cubanos também levantaram sua voz. O produtor musical
Emilio Estefan, marido da estrela da salsa Gloria Estefan, exclamou:
"Por Cuba, um novo amanhecer com um novo sol cheio de esperança".
O músico Willy Chirino participou da festa de Miami no sábado, e os
músicos Arturo Sandoval, Paquito D'Rivera e Jon Secada cumprimentaram
os exilados cubanos.
Castro "separou nosso povo e fez que nos odiássemos mutuamente", disse Sandoval.
Os políticos também deram seu apoio às comemorações do exilados.
O prefeito de Miami, Tomás Regalado, visitou a manifestação durante
a tarde de sábado e justificou o fato de seus compatriotas mostrarem
tanta alegria com uma morte.
"Nós, cubanos, temos o direito de comemorar esse dia", disse aos
jornalistas, pedindo à comunidade latino-americana "que não critique os
cubanos por comemorarem e que entendam o que isso significa".
Em um comunicado, o governador da Flórida, Rick Scott, disse que se
unia "aos cubano-americanos de todo o país que estão incrivelmente
esperançosos com o futuro de Cuba".
O senador pela Flórida Marco Rubio e Ileana Ros-Lehtinen,
representante dos congressistas de origem cubana, conhecidos pelo seu
anticastrismo implacável, compartilharam esta visão.
Depois de chamar Fidel de "ditador do mal, assassino" no sábado,
Rubio disse hoje à rede CNN que é "patético" que o presidente Barack
Obama não tenha mencionado as "milhares e milhares de pessoas que
sofreram brutalmente no regime, ou que morreram tentando escapar dele".
Em sua página na Internet, a congressista Ileana Ros-Lehtinen, que
representa a área do sul da Flórida onde muitos cubanos exilados vivem,
celebrou a morte de Fidel.
"Um tirano está morto e um novo começo pode surgir no último bastião comunista remanescente do Hemisfério Ocidental", publicou.
Segundo o Pew Research Center, há dois milhões de cubanos nos
Estados Unidos. Desse total, 68% vivem na Flórida, sendo a maioria em
Miami.
Seis vezes campeão brasileiro, duas vezes campeão intercontinental e campeão mundial de clubes em 2005, o São Paulo hoje é um verdadeiro gigante do#Futebolmundial. Pelo Morumbi já passaram nomes lendários do futebol brasileiro como Leônidas da Silva, Bellini, Oscar, Dario Pereyra, Gérson, Pita, Zizinho, Toninho Cerezo, Friedenreich, Canhoteiro, Muller e, é claro, Rogério Ceni. Mas nem sempre os dias do 'Tricolor Paulista' foram cheios de glórias. No início de 1938, a coisa andava bem feia nos cofres do clube. Uma crise financeira violenta estava prestes a levar o clube à falência (que seria a terceira na história do clube). Para amenizar o caos monetário, o clube do Morumbi organizou um festival chamado Taça Mundell Junior. A fórmula era de quadrangular, ondeCorinthians,#Palmeiras, Portuguesa e São Paulo se enfrentariam no estádio Parque Antárctica.
Assim, em 3 de julho de 1938, foi realizado o torneio. Toda a renda do festival seria revertida para os cofres do São Paulo Futebol Clube, para amenizar os efeitos da crise. Há quem diga que, além da bilheteria e eventuais doações para o 'Tricolor', havia barris espalhados pelas arquibancadas para que os torcedores que comparecessem pudessem doar esmolas para ajudar o São Paulo. Por isso surgiu o nome "Jogo das Barricas". Em campo, o#Corinthiansatropelou os três rivais e ficou com a taça. Um empate sem gols com o Palestra (Palmeiras), e vitória por número de escanteios e, na final triunfo sobre a Portuguesa por 2 a 1. O dono da festa foi eliminado no primeiro jogo ante a Lusa com derrota por 3 a 0.
Apesar de muitos torcedores (especialmente os são-paulinos) declararem que este festival nunca existiu, há diversas fontes na imprensa da época que comprovam a veracidade do "Jogo das Barricas". O jornal "Folha da Manhã", na edição de 1 de julho de 1938 trazia uma reportagem sobre o evento. Um dos trechos da reportagem dizia: “A finalidade do festival – O torneio do próximo domingo do Parque Antarctica deve merecer de todos os bons esportistas de S. Paulo o seu incondicional apoio, visto a sua renda destinar-se a um fim nobilitante, como seja o de prestar auxilio moral e financeiro a um clube, legítimo representante do futebol bandeirante, como é o São Paulo que, lutando com as difficuldades proprias do momento, vem atravessando uma crise (…)“.
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O próprio presidente atual do Palmeiras, Paulo Nobre, citou o episódio em meio à polêmica com o ex-presidente tricolor, Carlos Miguel Aidar. Confira um trecho da nota oficial publicada no site do Palmeiras em abril de 2014: "As afirmações em relação ao Palmeiras de que o SPFC "desperta ciúmes dos coirmãos" ratificam a conhecida e repetida conduta de suas diretorias em relação aos demais clubes. Esquece o infeliz dirigente que, no passado, para não fechar as portas, seu time já foi ajudado financeiramente por várias torcidas, inclusive a nossa".
O "Jogo das Barricas" realmente existiu. Não é invenção, não é lenda. Não há vergonha nenhuma para os são-paulinos admitirem que seus rivais os ajudaram em algum momento difícil de sua história. Maior vergonha é mentir e negar a existência deste episódio histórico, cujas provas de sua veracidade estão fartamente disponíveis
Com
uma superfície de 43 810 582 quilômetros quadrados, a Ásia é o maior
continente do planeta. É mais de 1 milhão de quilômetros quadrados maior
que a América, o segundo maior continente.
A
Ásia é dividida em 5 zonas: Comunidade de Estados Independentes (CEI),
Extremo Oriente (China, Japão e Coreias), Sudeste Asiático (Tailândia,
Malásia, Indonésia etc), Sul da Ásia (Paquistão, Índia, Bangladesh) e
Oriente Médio (Iraque, Kwait, Síria e outros).
A
Ásia é o continente mais populoso da Terra, com uma população que
somava no ano de 2 013 cerca de 3,9 bilhões de pessoas, o que equivale a
mais da metade da população do planeta.
Dos
10 países mais populosos do mundo, seis são asiáticos: China, Índia,
Indonésia, Paquistão, Bangladesh e Japão. O mais populoso é a China, que
em 2 013 possuía em torno de 1,3 bilhão de habitantes.
A previsão é de que, em 2 050, a Índia seja o país mais populoso da Terra, com cerca de de 1,6 bilhão de pessoas.
Das
10 cidades mais populosas do planeta, 7 estão na Ásia. São elas: Xangai
(China), Karachi (Paquistão), Istambul (Turquia), Mumbai (Índia),
Pequim (China), Guangzhou (China) e Nova Dheli (Índia).
A
maior região metropolitana do mundo é a de Tóquio, no Japão, que
totalizava 37 milhões de habitantes em 2 015. A segunda maior é a de
Seul, Coreia do Sul, com 25 milhões de pessoas.
Das
três maiores economias do mundo, duas são asiáticas. Japão é a terceira
maior economia. A segunda maior é a China, mas analistas preveem que
ela ultrapassará os Estados Unidos antes de 2 025.
A
China possui o mais rigoroso controle de natalidade do mundo. Até 2
015, cada casal só podia ter um filho. Como os casais dão preferência
para filhos homens, o número de bebês do sexo masculino tornou-se maior
do que do feminino. Para cada 100 meninas, nascem 119 meninos.
Estimativas revelam que no ano de 2 020 pelo menos 30 milhões de homens
chineses permanecerão solteiros.
Todo
mundo sabe que a China é o país mais populoso do mundo. O que poucos
sabem é que o número de sobrenomes han (principal etnia da China) é
muito pequeno. Enquanto no Japão existem mais de 200 mil sobrenomes, na
China eles não passam de cem. Os sobrenomes mais comuns são Wang, Li e
Zhang, que são usados por 22,4% da população, ou seja, 291 milhões de
pessoas.
A
cada feriado do Ano-novo Chinês, mais de 300 milhões de pessoas viajam
pelo país para visitar parentes, formando o maior movimento migratório
do planeta. Como não conseguem ir ao banheiro nos trens superlotados,
muitos viajantes usam fraldas para adultos.
O
território chinês abrange 4 fusos horários, mas o governo não quer nem
saber, e todo o país adota o horário de Pequim. O que faz o sol nascer
às 4 da manhã no leste do país, e no oeste, às 9 da manhã.
A
Península da Coreia foi anexada pelo Japão em 1 905. Com a derrota das
forças japonesas na Segunda Guerra Mundial, a Coreia foi dividida em
praticamente dois países: Coreia do Sul (capitalista) e Coreia do Norte
(comunista).
O maior estádio do Mundo, chamado de Rungrado May Day, com capacidade para até 150 000 pessoas, fica na Coreia do Norte.
É
proibido mascar chiclete em público em Cingapura. Jogar o chiclete no
chão, então, nem pensar!! Além disso, pichar muros e fachadas pode
resultar em três anos de prisão. Se a tinta for difícil de ser removida,
o pichador pode ainda levar oito chibatadas.
O
japonês é o povo mais longevo do mundo. A expectativa de vida da
população chega aos 82 anos (79 para homens e 84 para mulheres).
Okinawa, no extremo sul do país, é a região com maior número de
centenários do Japão e, talvez, do mundo.
O
Japão foi o único país do mundo a ser atacado com bombas atômicas.
Foram duas explosões, em Hiroshima e Nagasaki no ano de 1 945. A
explosão de Hiroshima matou entre 60 000 a 80 000 pessoas. A de Nagasaki
fez entre 90 000 e 140 000 vítimas. Por incrível que possa parecer, a
radiação das bombas atômicas não prejudica a vida nas atuais Hiroshima e
Nagasaki.
Considerados
países europeus, Rússia e Turquia possuem a maior parte de seus
territórios na Ásia. Istambul, onde se concentra boa parte da população
turca, é a única cidade do mundo que ocupa dois continentes.
A
Rússia é o maior país do mundo, ocupando 1/9 da área terrestre. Sua
área é de 17 milhões de metros quadrados, o dobro da brasileira. Ela
abrange metade da Europa e 1/3 do continente asiático.
A Ásia é separada da Europa pelos Montes Urais, uma cadeia de montanhas localizada na Rússia.
A
maior floresta do mundo não é a Amazônia, mas a taiga russa. Formada
por coníferas (pinheiros), a taiga ocupa boa parte do território da
Rússia (43%), Escandinávia, Alasca e Canadá.
Todas
as 10 maiores montanhas do mundo estão localizadas da Ásia, na
Cordilheira do Himalaia. As duas maiores montanhas são o Monte Everest,
com 8 848 metros de altitude; e o K2, com 8 611 metros. Estão todas
localizadas na fronteira entre Nepal, Paquistão e China.
O
maior e mais elevado planalto do mundo é o Planalto do Tibete, entre
China, Índia, Nepal e Myanmmar. Ele possui altitude média de 4 000
metros e ocupa cerca de 2.500 quilômetros quadrados de área.
O
maior lago interior – ou maior corpo de água fechado – do mundo é o mar
Cáspio, na Ásia Central. Ele está localizado entre Rússia, Cazaquistão,
Azerbaidjão, Turcomenistão e Irã.
Dos
10 maiores rios do mundo, cinco estão na Ásia: rio Orb-Irtch (o quarto
maior do mundo), rio Yang-Tsé, rio Amarelo, rio Amur e rio Lena.
O país com maior número de rios do mundo é Rússia. São, no total, 120 mil rios, a maior parte na porção asiática.
O menor país da Ásia é a Ilhas Maldivas, situada próximo a Índia e ao Sri Lanka, com apenas 298 quilômetros quadrados.
Além
de ser o nono maior país do mundo, o Cazaquistão é também o maior sem
costa marítima. Ele é pouco povoado, com apenas 15,5 milhões de
habitantes.
O
idioma falado no Cazaquistão é o cazaque, do ramo das línguas altaicas.
Entre as línguas altaicas podemos citar o turco, o azeri, o turcomeno, o
usbeque e o quirguiz. Outro ramo comum na Ásia Central é o iraniano,
que abrange o farsi, o pashtum e o curdo.
Coreia
do Sul e Japão foram os únicos países a sediarem juntos uma Copa do
Mundo de futebol. A Copa ocorreu em 2 002 e o campeão foi o Brasil.
A
Índia foi colônia britânica até 1 947, quando obteve a independência
sob a liderança de Mahatma Gandhi. Na época, a região foi dividida entre
a República da Índia e República Islâmica do Paquistão.
Índia
e Paquistão são rivais desde a época da independência, na década de 1
940. Ambos já chegaram a travar quatro guerras pela região fronteiriça
da Caxemira.
A
Índia possui 1,2 bilhão de habitantes, o que faz dela o segundo país
mais populoso do mundo, atrás apenas da China (dados de 2 015).
As
cidades indianas mais populosas são: Mumbai (antiga Bombaim), Déli,
Calcutá, Bangalore e Chennai. Mumbai possui 12,4 milhões de habitantes
(dados de 2 015).
O
território indiano é dividido em 28 estados e 7 territórios federais,
sendo Uttar Pradesh o estado mais populoso, com 186 755 000 habitantes
(dados de 2 015).
A capital da Índia é Nova Déli, uma cidade com status de distrito federal.
A Constituição indiana reconhece 744 tribos distintas no país. As línguas e dialetos somam mais de 400.
O
hinduísmo é a religião mais popular do país, seguido por 81,5% dos
indianos. A segunda religião com maior número de adeptos é o islamismo,
com 12,2%.
A
religião hindu divide os homens em quatro castas: brâmanes, xátrias,
vaixás e sudras. Fora do sistema de casta, ficam os “intocáveis”, são
mais conhecidos como dalits.
O
hinduísmo possui cerca de 3,5 mil anos de história e surgiu com os
primeiros textos sagrados, os Vedas. Muitos pesquisadores, no entanto,
acreditam que as sua origens seja ainda mais antigas, remontando à
pré-história.
Os
hindus cultuam um grande número de divindades, mas as principais são
Brahma (o princípio criador), Vishnu (deus do Sol) e Shiva (deus das
tempestades).
O
maior festival religioso do mundo é o Kumbh Mela, que reúne nada menos
que 100 milhões de pessoas. O Kumbh Mela tem origem na mitologia hindu e
acontece a cada 12 anos na cidade indiana de Sangam.
Uma
das religiões típicas da Índia é o jainismo. Os seus seguidores
representam uma minoria no oceano de crenças indiano: “apenas” 24
milhões de pessoas. Os jainistas consideram ser a sua religião mais
antiga do que o hinduísmo, o que não é verdade. O que se sabe é que o
jainismo foi fundando por volta do século V a. C. por Mahavira.
O
sikhismo é uma religião fundada no estado indiano de Jaipur por Baba
Nanak. Reúne elementos do islamismo e do hinduísmo. Os homens sikhs são
conhecido por cultivarem barbas longas e usarem turbantes.
As línguas oficiais são o hindi e outros 18 idiomas. A porcentagem de indianos que falam inglês é bastante considerável.
A
Índia é a décima maior economia do mundo e faz parte do grupo de países
em desenvolvimento chamado BRICs – iniciais de Brasil, Rússia, Índia e
China.
A
montanha mais alta do país é o monte Kangchenjunga, uma montanha com 8
586 metros de altitude localizada na cordilheira do Himalaia, na
fronteira com o Nepal.
O
único país onde o Big Mac, o principal sanduíche da cadeia de fast food
McDonald´s, é diferente é a Índia. Lá, é servida uma variação feita com
frango. A maioria esmagadora da população indiana não come carne
bovina, visto que a vaca é considerada um animal sagrado no hinduismo.
Tradicionalmente,
os indianos costumam comer usando a mão direita… e sem nenhum talher.
Em muitos países orientais, a mão esquerda, que é usada para propósitos
higiênicos, é considerada impura.
Devido
ao dote que a família da noiva tem que dar a família do noivo – e
muitas famílias não tem condições – as indianas preferem abortar as
meninas, ou até mesmo matá-las assim que nascem. A Índia é, ao lado da
China, um dos países com os maiores índices de aborto de meninas. A
população masculina, por outro lado, não para de crescer.
O
livro Kama Sutra costuma ser lido por nós, ocidentais, como um manual
de posições de sexo. Na verdade, a obra original, escrita há cerca de 16
séculos, aborda diversos assuntos, como religião e filosofia.
Em
Madras e Bombaim, são feitos mais filmes do que em Hollywood. A
produtiva indústria cinematográfica indiana é conhecida no mundo todo
como “Bollywood” (junção de Bombaim com Hollywood). Lembrete: Bombaim é
chamada atualmente de Mumbai.
Acredite se quiser, mas Bollywood chega a vender cerca de 3 bilhões de ingressos de cinema por ano.
Quando uma pessoa morre, o corpo é cremado e suas cinzas jogadas no rio Ganges, que é considerado sagrado pelos hindus.
A Índia é a maior produtora de softwares do mundo .
A
Índia é a quarta maior potência militar do planeta, com 1,3 milhão de
pessoas prontas para a guerra. O governo gasta cerca de 38 bilhões de
dólares com defesa.
Um
dos países que mais enviam trabalhadores para o exterior é a Índia.
Milhares de indianos trabalham na construção dos arranha-céus de Dubai,
por exemplo. Existe uma grande proporção de indianos em Singapura, Reino
Unido, Canadá, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e África do Sul.
A maior democracia do mundo é a Índia. A cada eleição, cerca de 815 milhões de pessoas vão para as urnas.
A previsão é de que, em 2 050, a Índia seja o país mais populoso da Terra, com cerca de 1,6 bilhão de pessoas.
Fontes: Wikipédia, Embaixada da Índia no Brasil, InfoEscola, BBC Brasil, Exame, UOL.
Com 180 milhões de habitantes, o Paquistão é o sexto país mais populoso do planeta.
As
cidades mais populosas são Karachi, Lahore, Faisalabad, Rawapindi e
Multan. Com 13 milhões de habitantes, Karachi é a mais populosa.
Karachi é uma das cinco cidades mais populosas do mundo.
A capital do país é Islamabad, cujo nome em urdu significa “Morada do Islã”.
Embora sejam faladas mais de 160 línguas em território paquistanês, as línguas oficiais são o inglês e o urdu.
O
urdu é uma língua de origem indo-europeia com forte influência árabe,
persa e turca. Além do Paquistão, possui um grande contingente de
falantes na Índia.
O
Paquistão é o único país de maioria muçulmana a possuir armas
nucleares. Além de potência nuclear, ele possui a quarta maior força
armada do mundo.
A
grande maioria dos paquistaneses professa a religião islâmica de
vertente sunita. Existe também uma grande porcentagem de xiitas. O
sufismo, uma corrente mística e contemplativa do islã, é também bastante
popular.
As minorias religiosas do Paquistão (certa de 4% da população) incluem hindus, cristãos, zoroastristas e ba´hais.
Apesar
de constituir uma inexpressiva minoria no oceano islâmico paquistanês, a
minoria étnica kalash é vítima constante de intolerância racial e
religiosa. Politeístas num pais monoteísta e loiros em uma nação morena,
os kalachis se declaram descendentes das tropas gregas e macedônicas
que tomaram sob o comando de Alexandre Magno a região que compreende o
atual Paquistão. Além de sofrerem ataques violentos de militantes
islâmicos contrários às suas tradições, seus cemitérios são com
frequência profanados.
Um
dos primeiros aglomerados urbanos do mundo surgiu no Vale do Indo, na
província paquistanesa do Sind. Chamada de Moenjo-daro, acredita-se que
ela seja tão antiga quanto as civilizações do Egito e Mesopotâmia.
Moenjo-daro significa “Monte dos Mortos” na língua do Sind.
Com
8 611 metros de altitude, o monte K2, situado na fronteira entre
Paquistão e Índia, é a segunda montanha mais alta do mundo. São
paisagens são tão belas quanto a dos alpes suíços, mas que não recebem
quase nenhum turista. Motivo: o terrorismo.
Com
parte do seu território situado na cordilheira do Karakorun, o
Paquistão possui mais de 100 montanhas acima dos 7 000 metros.
O
Paquistão é um dos principais produtores de ópio do mundo. Além do
ópio, o país é trânsito para drogas como heroína, morfina e haxixe.
Além
do tráfico de drogas, outra grande dor de cabeça para as autoridades
paquistaneses é o terrorismo. Existem diversas células da Al Qaeda e do
Taleban operando no país, principalmente na fronteira com o Afeganistão.
Paquistão
e Índia são países rivais desde a época da independência, na década de 1
940. Ambos já chegaram a travar quatro guerras. Detalhe: todos os
conflitos armados entre Índia e Paquistão tiveram como principal motivo a
disputa pela região da Caxemira.
De
1 940 a 1 970, o Paquistão possuía um território de maioria islâmica
chamado Paquistão Oriental. Em 1 971, ele declarou a independência,
passando a se chamar Bangladesh.
Existe
um grande contingente de paquistaneses vivendo no exterior, sobretudo
nos Estados Unidos, Reino Unido, Arábia Saudita e Emirados Árabes
Unidos. Nesses dois últimos países, eles trabalham sobretudo na
construção civil. Muitos dos trabalhadores que ajudaram a erguer os
arranha-céus de Dubai são de nacionalidade paquistanesa.
O projeto para a construção de uma represa de
água bruta no distrito de Sousas, na região conhecida como Três Pontes,
para garantir a segurança hídrica de Campinas, foi engavetado. O
prefeito Jonas Donizette (PSB) disse na semana passada que, embora a
proposta não tenha sido abandonada, a Prefeitura não tem recursos para
implantar um empreendimento como esse, com custo estimado de mais de R$
150 milhões, e haveria muita dificuldade, com a crise econômica, de
encontrar um investidor para uma parceria público privada. A construção
de um reservatório integrou o pacote de enfrentamento da crise hídrica
apresentado pelo prefeito em maio de 2014.
Os estudos para o empreendimento foram coordenados pela Sanasa,
tanto de viabilidade técnica quando a estrutura financeira do projeto —
seria um reservatório de água bruta com capacidade de armazenamento de
cerca de 15 bilhões de litros, capaz de dar autonomia de abastecimento
de 50 dias à cidade. A implantação de um reservatório próprio, segundo
os estudos, é projeto de longo prazo, com custo estimado em mais de R$
150 milhões.
“O projeto não foi descartado, mas não tem viabilidade agora”,
disse Jonas. Segundo ele, as duas barragens que o Estado construirá no
Rio Camanducaia, em Amparo, e no Rio Jaguari, em Pedreira, darão maior
segurança hídrica à região e Campinas será beneficiada. O governo do
Estado conseguiu viabilizar os recursos para esses empreendimentos — vai
utilizar uma parte de um empréstimo de US$ 204 milhões (R$ 813,9
milhões) tomado junto ao banco Corporação Andina de Fomento (CAF)
destinado à implantação de um projeto de macrodrenagem do Rio
Baquirivu-Guaçu, em Guarulhos, para investir na construção das represas
nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O governo
aguarda o encaminhamento, por parte da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, do termo aditivo ao contrato de financiamento junto a
Corporação Andina de Fomento (CAF) para iniciar o processo de licitação.
A implantação dessas barragens ainda enfrenta outro problema — a
poluição do Rio Camanducaia pode impedir o barramento do rio e o uso
para abastecimento. Para que a água possa ser utilizada, haverá
necessidade de melhorar significativamente o tratamento do esgoto das
cidades situadas ao longo do rio, segundo a Agência Nacional de Águas
(ANA). A agência indeferiu pedido de outorga preventiva apresentado pelo
Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee) por causa da qualidade
da água, que tem alta concentração de fósforo. O aval da ANA é
necessário porque o Camanducaia é um rio de domínio federal. O Daee está
apresentando soluções para melhorar a qualidade da água.
Para a represa de Campinas, os técnicos da Sanasa avaliaram o
estudo feito pela Irrigart Recursos Hídricos e Meio Ambiente, empresa
contratada pela Prefeitura no ano passado para apontar alternativas de
áreas para a implantação do reservatório. Ele avaliaram também os
estudos para a estruturação de parceria publico-privadas para viabilizar
os investimentos privados no empreendimento, apresentados pela empresa
Aegea Saneamento, que gerencia ativos de saneamento por meio de várias
concessionárias. Além da estrututação financeira, a Aegea também fez
estudos para a criação de condições institucionais e
econômico-financeiras de atuação da Sanasa em projetos associados na
área de saneamento básico e ambiental em Campinas.
A ideia é que o reservatório receba, por uma adutora, água do rio
nos momentos em que o Atibaia está com boa vazão, nos períodos de chuva,
e assim criar uma reserva para os períodos de estiagem. O reservatório
descarregará a água até as estações de tratamento, utilizando as
adutoras já existentes.
Ação em Campinas é de responsabilidade dos promotores de Presidente Prudente
A Justiça prorrogou a prisão
temporária das 36 pessoas presas na Operação Ethos, da Polícia Civil e
Ministério Público de São Paulo (MPSP), que investiga o envolvimento de
advogados com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A
decisão atendeu a pedido da Polícia Civil, protocolado na no fim da
tarde de sexta-feira (26). O novo prazo vai se estender até a meia-noite
de quinta-feira (1).
Entre os presos, 34 são advogados. Há ainda
outros cinco advogados considerados foragidos. Uma força-tarefa do MP e
da Polícia Civil analisa os documentos e conteúdo de computadores
apreendidos durante a operação. Um dos suspeitos presos, o
vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa
Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, já foi ouvido e confessou que
recebia uma mensalidade do PCC para executar serviços encomendados pela
facção. Ele também era pago para organizar a fiscalização que verificava
as condições dos presídios paulistas.
ênis optou pelo espetáculo visual em detrimento aos estampidos
A queima de fogos do Tênis Clube de
Campinas será sem ruídos no Ano Novo. O clube cancelou os rojões com
efeitos de estampidos (120 foguetes de três tiros e mil tiros de foguete
12x1) a pedido do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais
de Campinas (CMPDA). Além dos bichos, a medida vai beneficiar as
crianças que se assustam com os ruídos, além de idosos de seis clínicas
de repouso e pacientes de quatro hospitais, em um raio de 100 metros. O
espetáculo silencioso será de fogos com efeitos visuais e terá sete
minutos de duração.
“A medida finda com a poluição sonora ao mesmo tempo que atende as
expectativas dos sócios e frequentadores do clube, que esperam um
espetáculo no Réveillon. As pessoas estão bem conscientes, e só 10%
ainda preferem os estampidos. A maior parte acha que foi a escolha
correta”, afirma o presidente do Tênis Clube, Reinaldo Calil.
O vice-presidente do CMPDA, Flávio Lamas, presidente da Associação
Amigos dos Animais de Campinas (AAAC) comemorou a decisão, tomada sem
demora. “Nós procuramos o presidente do clube, e ele concordou
prontamente.” Os fogos ruidosos são o pesadelo dos animais porque a
sensibilidade auditiva deles é maior do que a do homem. Os cães, por
exemplo, são capazes de ouvir sons com frequência variando de dez a
40.000HZ, enquanto os humanos ouvem até uma frequência de 20.000 HZ.
“Os estrondos podem causar danos físicos e psicológicos graves nos
animais. Em geral, eles são tomados por uma sensação de pânico e
ansiedade que se manifesta por aumento da frequência cardíaca e
respiratória, andar compulsivo, latidos e intenso desgaste físico e
emocional. Dependendo da proximidade com os focos de explosões podem
ocorrer lesões irreversíveis na membrana timpânica e em casos extremos,
óbito por descarga adrenérgica excessiva, traumas em portas de vidro,
quedas, fugas e atropelamentos”, informa a médica-veterinária Gislaine
Nonino Rosa, pós-graduada em terapia intensiva e emergência veterinária e
proprietária da clínica Nova Vet, em Campinas.
O médico-veterinário Vinícius Vellone, da clínica Animal Palace,
compara os fogos ruidosos para os bichos com o barulho de uma demolição
de um prédio para os humanos. “É algo que dói o ouvido, que dá pânico.
Por isso, eu sou 100% a favor dos fogos com efeitos visuais.”
O prefeito de Campinas, Jonas
Donizette (PSB), assinou neste sábado de manhã a autorização para o
início da construção da creche do Parque Eldorado. A obra integra o
programa Creche Bem Querer. “É uma creche do tipo B que vai atender a
255 crianças, sendo 195 em tempo integral e 60 em período parcial”,
disse o prefeito. As crianças em tempo integral são de zero a três anos e
as de período parcial são com idade de três anos a seis anos (cinco
anos, 11 meses e 29 dias).
É a primeira escola no bairro. Atualmente, as crianças do Parque
Eldorado são atendidas em outros bairros da região, como o Nova Mercedes
(mais próximo), Parque Itália e Vila Marieta (mais distantes). A creche
será construída em um terreno de 7,4 mil metros quadrados, sendo 1,3
mil metros quadrados de área coberta. Serão 8 salas de aula.
Logo em seguida, o prefeito seguiu para o Jardim Santo Antônio,
onde assinou a ordem de serviço para o início das obras de pavimentação
do bairro.
No Santo Antônio, 10 mil moradores que aguardam há 23 anos pelo
asfalto serão beneficiados. Serão 70 mil metros quadrados de pavimento.
Também serão construídos 9 quilômetros de galerias para a passagem de
água da chuva e 19,5 quilômetros de sarjetas e guias de calçadas, além
de rampas de acesso para pessoas com necessidades especiais e
dificuldades para andar.
Uma professora de 38 anos foi parar na UTI após ser agredida por um
aluno de 16 por causa de uma nota lançada errada, na manhã de
anteontem, na Escola Estadual República da Nicarágua, na Fazenda da Juta
(zona leste de SP). Segundo informações do marido da vítima, um
vendedor de 32 anos, a professora contou que, no começo do ano, lançou
uma nota de matemática errada e disse ao aluno que iria corrigir.
No
dia da agressão, ele xingou a professora e a coordenadora. O menor foi
encaminhado para a diretoria, mas, antes de sair da sala de aula,
ameaçou a professora dizendo que ela "iria pagar".
Ainda
segundo o relato do marido da vítima, no horário do intervalo, o aluno
foi liberado. A docente ia para a sala dos professores quando o
adolescente deu um soco em sua costela e uma rasteira. A professora
caiu, bateu a cabeça no chão e desmaiou. Ela teve uma convulsão. Os
funcionários chamaram o resgate e ela foi socorrida.
A docente
sofreu uma fratura na costela. Ela fez uma ressonância ontem. Os
médicos querem saber se ela ficou com algum coágulo na cabeça por causa
da pancada. "Por dez centímetros ela não bateu a cabeça na escada. Minha
mulher poderia ter ficado paraplégica ou algo pior", disse o vendedor.
Levado à delegacia, o aluno foi liberado após a mãe assinar um termo de
responsabilidade. Ela vai precisar levá-lo à Vara da Infância e
Juventude. "Ela só chora. Fica tentando entender o motivo pelo qual ele
fez isso", disse o vendedor. A Secretaria da Educação diz que um
conselho vai definir nos próximos dias mudanças a serem tomadas. |
FOLHAPRESS
O Ministério Público espanhol pediu nesta quarta-feira
(23), em Madri, a prisão do atacante Neymar por dois anos em virtude de
suposta ilegalidade na transferência do atleta para o Barcelona, em
2013.
A decisão tem como base uma queixa do fundo de investimento DIS,
ex-detentor dos direitos de Neymar, que reivindica porcentagem maior na
transação do craque para a Espanha.
O MP espanhol ainda quer que a família de Neymar pague multa de 10
milhões de euros (aproximadamente R$ 40 milhões), além de pedir detenção
por cinco anos do ex-presidente do Barça, Sandro Rosell, que era o
mandatário do clube espanhol quando Neymar deixou o Santos.
Também nesta quarta, a DIS apresentou sua peça de acusação à
Justiça na qual também pede a prisão de todos os envolvidos, incluindo
Neymar, Neymar pai, o ex-presidente do Santos, Odilio Rodrigues, e o
ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell. A DIS alega que a família
Neymar agiu de forma corrupta. A DIS cobra também indenização ao
Barcelona.
"O Barcelona e o jogador burlaram as normas da Fifa e alteraram a
livre competência no mercado de transferências. Devemos nos perguntar
que tipo de exemplo um esportista é capaz de assinar contratos
simulados, traindo que investiu nele. São esses tipos de valores do
Barcelona? O que pensam os patrocinadores do Barcelona e do jogador? Não
podemos consentir que Neymar seja exemplo para nossos filhos", disse o
diretor da DIS, Roberto Moreno.
Entenda o caso
A família de Neymar é acusada de omitir o valor verdadeiro da
transação do atleta para o time espanhol, ocorrida em 2013.
Oficialmente, a venda foi firmada em 17,1 milhões de euros. A DIS
detinha 40% dos direitos do craque. O Santos possuía 55%, e Teísa
possuía 5%.
Paralelamente ao acordo, o Barcelona pagou 40 milhões de euros
diretamente para a empresa N&N, dos pais do jogador. No processo que
tramita na Espanha, a DIS entende que essa quantia fazia parte da
negociação e que, portanto, deveria ser repartida entre os então
detentores dos direitos. Já a promotoria entende que a negociação
paralela entre Barcelona e empresa da família Neymar violou o
regulamento de transferências da Fifa.
"Os crimes são corrupção e estelionato. O juiz de primeiro grau
tinha entendido que havia violações contratuais, mas não se configuraram
os crimes. Apelamos ao tribunal, demonstrando que as provas mostravam
claramente que, ao receber (Neymar e seu pai) 10 milhões de euros em
2011 e depois mais 30 milhões, houve crime contra a concorrência. Ao
simular esse contrato de 10 milhões de euros como empréstimo haveria
também estelionato por contrato simulado", afirma Paulo Nasser, advogado
da DIS e sócio do escritório Miguel Neto, em entrevista em setembro.
Neymar pai rebate, informando que esse valor se referia a "direito
de preferência", que em nada estaria atrelado ao acordo formalizado
entre Barcelona e Santos. Neymar Júnior teria passe livre do Santos em
2014. O pai do craque justifica que vendeu a preferência de negociação
ao Barça para quando o atacante ficasse livre e com os direitos em mãos.
O pai de Neymar diz que o Barça se antecipou e decidiu fazer acordo
com o Santos um ano antes, em 2013, quando já havia pagado à N&N o
"direito de preferência".
A assessoria da família Neymar informou nesta quarta que se pronunciará assim que tomar conhecimento pleno do caso.
A Biblioteca Pública Distrital de Sousas, em Campinas, mudará de
local. O objetivo é redução de gastos com um aluguel mais barato em
outro local, diz a prefeitura.
O secretário de Cultura, Nei
Carrasco, disse que a administração paga R$ 6 mil por mês de aluguel,
mas já encontrou imóveis "similares" que custariam R$ 3 mil aos cofres
públicos. Segundo ele, o Executivo precisa devolver o espaço para o dono
até 9 de dezembro. "Temos um imóvel em vista já, no Centro de Sousas",
disse.
Segundo ele, o local já fecharia em janeiro, quando as
bibliotecas da cidade param por um mês para a reorganização do sistema.
"Temos esse período de 9 até 31 de dezembro em que (a biblioteca) ficará
fechada para a mudança", explicou.
Apenas um mês após a ser reeleito prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB) deu uma má notícia aos funcionários da prefeitura. O salário de 25% deles vai ser pago parcelado. Em nota, publicada
na quinta-feira (27\10), Donizette anunciou o pagamento nesta
sexta-feira (28) só para quem ganha até R$ 5,4 mil. Os funcionários que
recebem um valor superior terão o salário parcelado. A segunda parte
deve cair só em 15 de novembro.
O anúncio reforça a tese adotada pelos candidatos
a prefeito de Campinas nas últimas eleições, de que o atual prefeito,
administrou mal o dinheiro publico, levando a prefeitura a “quebrar”
financeiramente.
De acordo com a nota, Donizette atribui o
problema à crise econômica do País, que teria causado forte impacto nos
municípios. “Excepcionalmente neste mês o pagamento a ser feito no dia
28 de outubro, de forma antecipada, será creditado integralmente a 75%
dos servidores da ativa”.
Entre as medidas adotadas pelo prefeito também
estão o corte de horas extras e de funcionários comissionados. Para
complicar ainda mais, esta semana a Vigilância em Saúde interditou
parcialmente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro, em Campinas,
devido à falta de condições higiênicas e sanitárias, o que poderá levar
ao fechamento da unidade.
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula Ex-presidente comete o crime de liderar todas as pesquisas eleitorais Jeferson Miola
Entre os dias 14 e 15 de julho, o Datafolha realizou sondagem para a
eleição de 2018. O resultado é o mesmo encontrado em todas as pesquisas
realizadas por diferentes institutos de pesquisa: Lula mantém a
preferência eleitoral, a despeito da brutal agressão jurídica, política e
midiática de que é vítima nas 24 horas do dia, nos 7 dias da semana e
nos 365 dias do ano.
A vida do Lula foi escarafunchada por inteiro, e não encontraram nada
para incriminá-lo. O justiceiro Moro, com aquela obsessão patológica de
condená-lo, chegou a cometer haraquiri funcional e praticar atropelos
jurídicos que lhe custariam a demissão do serviço público – como na
tentativa frustrada de seqüestro e prisão do ex-presidente abortada por
autoridade aeronáutica em Congonhas; e na gravação ilegal de conversas
telefônicas da Presidente Dilma –, mas não conseguiu produzir um único
elemento jurídico para justificar uma ação judicial.
As acusações – algumas inclusive dizem respeito a familiares e
amigos, mas não a ele – podem ser discutíveis desde uma perspectiva
moral e ética, porém carecem totalmente de fundamentos jurídicos e
legais. Em relação a esses episódios de índole moral, é óbvio que seria
preferível que o Lula agisse como o Pepe Mujica, ex-presidente uruguaio
que é uma inspiração revolucionária de militante de esquerda – mas Lula
não é o Mujica, e o Mujica não é o Lula.
Lula é a pessoa mais perseguida e vilipendiada no Brasil. Na história
do país, é difícil encontrar liderança política que tenha sido caçada e
ofendida como ele. Apesar de tamanha vilania, devido à sua obra, Lula é
significado no imaginário do povo pobre e da classe trabalhadora de
maneira quase mítica.
A resistência do ex-presidente mais popular da história do Brasil é
um pecado; é uma heresia que afronta o dogma do poder conspirador da
mídia. E é, em razão disso, um indicador de que a direita deverá
empreender ataques mais violentos para destruí-lo.
Nas sedes do Judiciário e do Ministério Público em Curitiba e
Brasília, no Palácio do Planalto, em determinados gabinetes do STF, em
certas delegacias da PF, num luxuoso apartamento de Higienópolis e nos
estúdios de TV do Jardim Botânico, devem estar sendo arquitetadas as
novas investidas para atingir Lula mortalmente.
Eles precisam desesperadamente fabricar um crime que caiba no
figurino do Lula, não importa se ao custo de uma ofensa ao Estado
Democrático de Direito e à Constituição.
Eles farão de tudo para prendê-lo, mesmo de maneira injusta e ilegal.
Por absoluta falta de motivos, e como não conseguirão prendê-lo,
tentarão cassá-lo politicamente, impedindo sua candidatura para retornar
à Presidência do Brasil na eleição de 2018.
O golpe de Estado perpetrado através da farsa do impeachment não
autoriza ilusões: a direita cada vez mais fascista não hesita em lançar
mão de recursos totalitários, se isso for indispensável para concretizar
seus interesses estratégicos. Tirar Lula do caminho a qualquer preço é
um imperativo para conseguirem implantar os objetivos do golpe no médio e
longo prazo.
Nesta circunstância, poderão incendiar o país. É totalmente
imponderável a reação que o povo brasileiro terá diante da tentativa de
martírio do seu maior símbolo.
Lula é como massa de pão: quanto mais se bate, mais ele cresce,
fazendo crescer junto a consciência e a resistência democrática e
popular.
O sindicato dos rodoviários de Campinas realizou uma manifestação e
fechou o Terminal Central, impedindo que os ônibus deixassem o local na
tarde desta-sexta-feira. O bloqueio começou ao meio dia e durou
1h30.
Eles reclamaram da falta de garantia para o pagamento do 13º
salário e também sobre o atraso dos depósitos do FGTS. Segundo os
trabalhadores, durante este ano, os funcionários das empresas que operam
o transporte coletivo em Campinas ficaram 105 dias com algum benefício
em atraso. Se os problemas não forem resolvidos até o final deste mês, a
categoria deve se reunir em assembleia e decretar greve, como afirmou a
advogada do sindicato, Kátia Gomide.
O sindicato das empresas de transportes de passageiros da Região
Metropolitana de Campinas informou que nenhuma empresa informou que tem
encontrado problemas para depositar o FGTS de seus funcionários. Sobre o
13º salário, a entidade patronal informou que não há parcelamento ou
atraso do pagamento. Em relação a manifestação desta sexta-feira, o
sindicato que representa as empresas afirmou que foi uma atitude
irresponsável e oportunista da entidade dos trabalhadores.
Reeleito prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, admitiu que
pode mudar o secretariado para a próxima gestão. Porém, ele afirmou que
as mudanças deverão acontecer apenas no início de seu segundo governo,
em janeiro de 2017.
Jonas Donizette foi reeleito em primeiro turno, com
323.308 votos, o que corresponde a 65,43% do total de votos
válidos. Sobre as mudanças no primeiro escalão do governo, Jonas admitiu
a possibilidade e disse que vai analisar quais mudanças serão
necessárias.
O prefeito reeleito de Campinas disse que os possíveis novos nomes do
secretariado serão definidos apenas no ano que vem. Segundo Jonas
Donizette, as decisões somente serão tomadas depois que o atual mandato
for concluído. Depois de reeleito, Jonas Donizette foi ao comitê do PSB,
no Jardim Leonor, onde foi recebido por seus eleitores. Na ocasião, ele
ainda disse que pretende ampliar os investimentos no município, gerando
emprego e renda.
Quatro suspeitos de tráfico de drogas foram mortos por policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), na Vila Capela, zona sul de São Paulo, na noite desta quinta-feira (17).
Os policiais foram até uma casa na rua João Pedro Ribeiro apurar uma denúncia de tráfico de drogas, por volta das 19h30. Os militares disseram que foram recebidos a tiros pelos suspeitos e revidaram.
Na troca de tiros, quatro jovens, com idades entre 18 e 24 anos, foram baleados. Nenhum policial militar ficou ferido.
Os baleados foram levados ao pronto-socorro do Hospital Municipal Arthur Ribeiro Saboya, onde morreram.
O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Image copyrightEPAImage captionUm mês após o início da guerra na Faixa de Gaza, israelenses e palestinos vivem período de trégua
Israel anunciou a retomada dos ataques aéreos a Gaza, após militantes palestinos terem disparados foguetes contra o território israelense após o final de um período de 72 horas de cessar-fogo, encerrado na manhã desta sexta-feira.
O Exército israelense classificou os ataques como "inaceitáveis, intoleráveis e míopes". O grupo militante palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, havia rejeitado a extensão do cessar-fogo, alegando que Israel não atendeu suas demandas.
O atual conflito na Faixa de Gaza já dura um mês, sem perspectivas de um acordo de longo prazo que coloque fim à violência que já matou mais de 1.900 pessoas, a maioria civis.
As cicatrizes do confronto são visíveis, principalmente na Faixa de Gaza. De acordo com a ONU, cerca de 373 mil crianças irão necessitar de apoio psicossocial. Aproximadamente 485 mil pessoas foram deslocadas para abrigos de emergência ou casas de outras famílias palestinas.
Além disso, 1,5 milhão de pessoas que não vivem em abrigos estão sem acesso a água potável.
Mas para compreender o conflito israelense-palestino é preciso olhar além dos números.
A BBC responde a dez perguntas básicas para entender por que esse antigo conflito entre israelenses e palestinos é tão complexo e polarizado.
1. Como o conflito começou?
Image copyrightAP
O movimento sionista, que procurava criar um Estado para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo antissemitismo sofrido por judeus na Europa.
A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada por aspirações sionistas, começou a gerar resistência entre as comunidades locais.
Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina.
Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabou em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes.
Após a Segunda Guerra Mundial e depois do Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimento de um Estado judeu. O plano original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre judeus e palestinos.
Após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, a tensão deixou de ser local para se tornar questão regional. No dia seguinte, Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerra de independência ou de libertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade.
Para os palestinos, começava ali a nakba, palavra em árabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses.
Mas 1948 não seria o último ano de confronto entre os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egito em uma crise motivada pelo Canal de Suez, mas o conflito foi definido fora do campo de batalha, com a confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha.
Em 1967, veio a batalha que mudaria definitivamente o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia; e as Colinas de Golã, da Síria. Meio milhão de palestinos fugiram.
Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentar em 1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa dos árabes de recuperar os territórios ocupados em 1967.
Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a chegar à paz com Israel, que desocupou a Península do Sinai. A Jordânia chegaria a um acordo de paz em 1994.
A religião judaica diz que a área em que Israel foi fundado é a terra prometida por Deus ao primeiro patriarca, Abraão, e seus descendentes.
A região foi invadida pelos antigos assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e, sete décadas depois de Cristo, expulsou os judeus de suas terras depois de lutar contra os movimentos nacionalistas que buscavam independência.
Com o surgimento do Islã, no século 7 d.C., a Palestina foi ocupada pelos árabes e depois conquistada pelas cruzadas europeias. Em 1516, estabeleceu-se o domínio turco, que durou até a Primeira Guerra Mundial, quando o mandato britânico foi imposto.
A Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina disse em seu relatório à Assembleia Geral em 3 de setembro de 1947 que as razões para estabelecer um Estado judeu no Oriente Médio eram baseados em "argumentos com base em fontes bíblicas e históricas", na Declaração de Balfour de 1917 - em que o governo britânico se pôs favorável a um "lar nacional" para os judeus na Palestina - e no mandato britânico na Palestina.
Reconheceu-se a ligação histórica do povo judeu com a Palestina e as bases para a constituição de um Estado judeu na região.
Após o Holocausto nazista contra milhões de judeus na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, cresceu a pressão internacional para o reconhecimento de um Estado judeu.
Sem conseguir resolver a polarização entre o nacionalismo árabe e o sionismo, o governo britânico levou a questão à ONU.
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral aprovou um plano de partilha da Palestina, que recomendou a criação de um Estado árabe independente e um Estado judeu e um regime especial para Jerusalém.
O plano foi aceito pelos israelenses mas não pelos árabes, que o viam como uma perda de seu território. Por isso, nunca foi implementado.
Um dia antes do fim do mandato britânico da Palestina, em 14 de maio de 1948, a Agência Judaica para Israel, representante dos judeus durante o mandato, declarou a independência do Estado de Israel.
No dia seguinte, Israel solicitou a adesão à ONU, condição que alcançou um ano depois. Hoje, 83% dos membros da ONU reconhecem Israel (160 de 192).
Relatório da Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina à Assembleia Geral, em 1947, recomendou que o Estado árabe incluiria a área oeste da região da Galileia, a região montanhosa de Samaria e Judeia com a exclusão da cidade de Jerusalém e a planície costeira de Isdud até a fronteira com o Egito.
Mas a divisão do território foi definida pela linha de armistício de 1949, estabelecida após a primeira guerra árabe-israelense.
Os dois territórios palestinos são a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) e a Faixa de Gaza. A distância entre eles é de cerca de 45 km de distância. A área é de 5.970 km2 e 365 km2, respectivamente.
Originalmente ocupada por Israel, que ainda mantém o controle de sua fronteira, Gaza foi ocupada pelo Exército israelense na guerra de 1967 e foi desocupada apenas em 2005. O país, no entanto, mantém um bloqueio por ar, mar e terra que restringe a circulação de mercadorias, serviços e pessoas.
Gaza é atualmente controlada pelo Hamas, o principal grupo islâmico palestino que nunca reconheceu os acordos assinados entre Israel e outras facções palestinas.
A Cisjordânia é governada pela Autoridade Nacional Palestina, governo palestino reconhecido internacionalmente, cujo principal grupo, o Fatah, é laico.
4. Israelenses e palestinos nunca se aproximaram da paz?
Após a criação do Estado de Israel e o deslocamento de milhares de pessoas que perderam suas casas, o movimento nacionalista palestino começou a se reagrupar na Cisjordânia e em Gaza, controlados pela Jordânia e Egito, respectivamente, e nos campos de refugiados criados em outros países árabes.
Pouco antes da guerra de 1967, organizações palestinas como o Fatah, liderado por Yasser Arafat, formaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e lançaram operações contra Israel, primeiro a partir da Jordânia e, depois, do Líbano. Os ataques também incluíram alvos israelenses em solo europeu.
Em 1987, teve-se início o primeiro levante palestino contra a ocupação israelense. A violência se arrastou por anos e deixou centenas de mortos. Um dos efeitos da intifada foi a assinatura, entre a OLP e Israel em 1993, dos acordos de paz de Oslo, nos quais a organização palestina renunciou à "violência e ao terrorismo" e reconheceu o "direito" de Israel "de existir em paz e segurança", um reconhecimento que o Hamas nunca aceitou.
Após os acordos assinados em Oslo, foi criada a Autoridade Nacional Palestina, que representa os palestinos nos fóruns internacionais. O presidente é eleito por voto direto. Ele, por sua vez, escolhe um primeiro-ministro e os membros de seu gabinete. Suas autoridades civis e de segurança controlam áreas urbanas (zona A, segundo Oslo). Somente representantes civis - e não militares - governam áreas rurais (área B).
Jerusalém Oriental, considerada a capital histórica de palestinos, não está incluída neste acordo e é uma das questões mais polêmicas entre as partes.
Mas, em 2000, a violência voltou a se intensificar na região, e teve início a segunda intifada palestina. Desde então, israelenses e palestinos vivem num estado de tensão e conflito permanentes.
5. Quais são os principais pontos de conflito?
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A demora na criação de um Estado palestino independente, a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e a barreira construída por Israel - condenada pelo Tribunal Internacional de Haia - complicam o andamento de um processo paz.
Mas estes não são os únicos obstáculos, como ficou claro no fracasso das últimas negociações de paz sérias, em Camp David, nos Estados Unidos, em 2000, quando o então presidente Bill Clinton não conseguiu chegar a um acordo entre Arafat e o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak.
As diferenças que parecem irreconciliáveis são:
Jerusalém: Israel reivindica soberania sobre a cidade inteira (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que a cidade é sua capital “eterna e indivisivel”, após ocupar Jerusalém Oriental em 1967. A reivindicação não é reconhecida internacionalmente. Os palestinos querem Jerusalém Oriental como sua capital.
Fronteiras: os palestinos exigem que seu futuro Estado seja delimitado pelas fronteiras anteriores a 4 de junho de 1967, antes do início da Guerra dos Seis Dias, o que incluiria Jerusalém Oriental, o que Israel rejeita.
Assentamentos: ilegais sob a lei internacional, construídos pelo governo israelense nos territórios ocupados após a guerra de 1967. Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental há mais de meio milhão de colonos judeus.
Refugiados palestinos: os palestinos dizem que os refugiados (10,6 milhões, de acordo com a OLP, dos quais cerca de metade são registrados na ONU) têm o direito de voltar ao que é hoje Israel. Mas, para Israel, permitir o retorno destruiria sua identidade como um Estado judeu.
6. A Palestina é um país?
A ONU reconheceu a Palestina como um "Estado observador não membro" no final de 2012, deixando de ser apenas uma "entidade” observadora.
A mudança permitiu aos palestinos participar de debates da Assembleia Geral e melhorar as chances de filiação a agências da ONU e outros organismos.
Mas o voto não criou um Estado palestino. Um ano antes, os palestinos tentaram, mas não conseguiram, apoio suficiente no Conselho de Segurança.
Quase 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU (134 de 192) reconhecem a Palestina como um Estado.
7. Por que os EUA são o principal parceiro de Israel? Quem apoia os palestinos?
A existência de um importante e poderoso lobby pró-Israel nos Estados Unidos e o fato da opinião pública ser frequentemente favorável a Israel faz ser praticamente impossível a um presidente americano retirar apoio a Israel.
De acordo com uma pesquisa encomendada pela BBC no ano passado em 22 países, os EUA foram o único país ocidental com opinião favorável a Israel, e o único país na pesquisa com uma maioria de avaliações positivas (51%).
Além disso, ambos os países são aliados militares: Israel é um dos maiores receptores de ajuda americana, grande parte destinada a subsídios para a compra de armas.
Palestinos não têm apoio aberto de nenhuma potência.
Na região, o Egito deixou de apoiar o Hamas, após a deposição pelo Exército do presidente islamita Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana - historicamente associada ao Hamas. Hoje em dia o Catar é o principal país que apoia o Hamas.
8. Por que estão se enfrentando agora?
Após o colapso das negociações de paz patrocinadas pelos Estados Unidos e o anúncio, no início de junho, de um governo de união nacional entre as facções palestinas Fatah e Hamas, considerado inaceitável por Israel, iniciou-se uma nova onda de violência.
No dia 12 de junho, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e, dias depois, encontrados mortos. Israel culpou o Hamas e prendeu centenas de membros do grupo.
Israel reconheceu posteriormente que não poderia garantir se os responsáveis teriam sido o Hamas ou um grupo independente.
Após as prisões, o Hamas disparou foguetes contra território israelense. Israel lançou ataques aéreos em Gaza.
Em 2 de julho, um dia após o funeral dos jovens israelenses, um palestino de 16 anos foi sequestrado em Jerusalém Oriental e assassinado. Três israelenses foram acusados de queimá-lo vivo e, em Gaza, houve um aumento do disparo de foguetes contra Israel.
No dia 8 de julho, o Exército de Israel lançou uma operação contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza.
9. Como israelenses e palestinos justificam a violência?
A decisão de iniciar uma incursão terrestre em Gaza tem, segundo Israel, um objetivo: desarmar os militantes palestinos e destruir os túneis construídos pelo Hamas e outros grupos a fim de se infiltrar em Israel para realizar ataques.
Israel quer o fim do lançamento de foguetes do Hamas contra território israelense. A maioria dos foguetes não tem nenhum impacto, já que o país conta com um sistema antimísseis avançado, o Domo de Ferro.
Israel diz ter o direito de defender-se e acusa o Hamas de usar escudos humanos e realizar ataques a partir de áreas civis em Gaza. O grupo palestino nega.
O Hamas diz que lança foguetes contra Israel em legítima defesa, em retaliação à morte de partidários do grupo por Israel e dentro de seu direito de resistir à ocupação e ao bloqueio.
10. O que falta para que haja uma oportunidade de paz duradoura?
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Israelenses teriam de aceitar a criação de um Estado soberano para os palestinos, o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e o término das restrições à circulação de pessoas e mercadorias nas tres áreas que formariam o Estado palestino: Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza.
Grupos palestinos deveriam renunciar à violência e reconhecer o Estado de Israel.
Além disso, eles teriam que chegar a acordos razoáveis sobre fronteiras, assentamentos e o retorno de refugiados.
No entanto, desde 1948, ano da criação do Estado de Israel, muitas coisas mudaram, especialmente a configuração dos territórios disputados após as guerras entre árabes e israelenses.
Para Israel, estes são fatos consumados, mas os palestinos insistem que as fronteiras a serem negociadas devem ser aquelas existentes antes da guerra de 1967.
Além disso, enquanto no campo militar as coisas estão cada vez mais incontroláveis na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia, com a construção de assentamentos israelenses, o que reduz, de fato, o território palestino nestas áreas.
Mas talvez a questão mais complicada pelo seu simbolismo seja Jerusalém, a capital tanto para palestinos e israelenses.
Tanto a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, quanto o grupo Hamas, em Gaza, reinvindicam a parte oriental como a capital de um futuro Estado palestino, apesar de Israel tê-la ocupado em 1967.
Um pacto definitivo nunca será possível sem resolver este ponto.