Por Estadão Conteudo
Leandro Ferreira/AAN
Ação em Campinas é de responsabilidade dos promotores de Presidente Prudente
A Justiça prorrogou a prisão
temporária das 36 pessoas presas na Operação Ethos, da Polícia Civil e
Ministério Público de São Paulo (MPSP), que investiga o envolvimento de
advogados com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A
decisão atendeu a pedido da Polícia Civil, protocolado na no fim da
tarde de sexta-feira (26). O novo prazo vai se estender até a meia-noite
de quinta-feira (1).
Entre os presos, 34 são advogados. Há ainda
outros cinco advogados considerados foragidos. Uma força-tarefa do MP e
da Polícia Civil analisa os documentos e conteúdo de computadores
apreendidos durante a operação. Um dos suspeitos presos, o
vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa
Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, já foi ouvido e confessou que
recebia uma mensalidade do PCC para executar serviços encomendados pela
facção. Ele também era pago para organizar a fiscalização que verificava
as condições dos presídios paulistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário