Com 180 milhões de habitantes, o Paquistão é o sexto país mais populoso do planeta.
As
cidades mais populosas são Karachi, Lahore, Faisalabad, Rawapindi e
Multan. Com 13 milhões de habitantes, Karachi é a mais populosa.
Karachi é uma das cinco cidades mais populosas do mundo.
A capital do país é Islamabad, cujo nome em urdu significa “Morada do Islã”.
Embora sejam faladas mais de 160 línguas em território paquistanês, as línguas oficiais são o inglês e o urdu.
O
urdu é uma língua de origem indo-europeia com forte influência árabe,
persa e turca. Além do Paquistão, possui um grande contingente de
falantes na Índia.
O
Paquistão é o único país de maioria muçulmana a possuir armas
nucleares. Além de potência nuclear, ele possui a quarta maior força
armada do mundo.
A
grande maioria dos paquistaneses professa a religião islâmica de
vertente sunita. Existe também uma grande porcentagem de xiitas. O
sufismo, uma corrente mística e contemplativa do islã, é também bastante
popular.
As minorias religiosas do Paquistão (certa de 4% da população) incluem hindus, cristãos, zoroastristas e ba´hais.
Apesar
de constituir uma inexpressiva minoria no oceano islâmico paquistanês, a
minoria étnica kalash é vítima constante de intolerância racial e
religiosa. Politeístas num pais monoteísta e loiros em uma nação morena,
os kalachis se declaram descendentes das tropas gregas e macedônicas
que tomaram sob o comando de Alexandre Magno a região que compreende o
atual Paquistão. Além de sofrerem ataques violentos de militantes
islâmicos contrários às suas tradições, seus cemitérios são com
frequência profanados.
Um
dos primeiros aglomerados urbanos do mundo surgiu no Vale do Indo, na
província paquistanesa do Sind. Chamada de Moenjo-daro, acredita-se que
ela seja tão antiga quanto as civilizações do Egito e Mesopotâmia.
Moenjo-daro significa “Monte dos Mortos” na língua do Sind.
Com
8 611 metros de altitude, o monte K2, situado na fronteira entre
Paquistão e Índia, é a segunda montanha mais alta do mundo. São
paisagens são tão belas quanto a dos alpes suíços, mas que não recebem
quase nenhum turista. Motivo: o terrorismo.
Com
parte do seu território situado na cordilheira do Karakorun, o
Paquistão possui mais de 100 montanhas acima dos 7 000 metros.
O
Paquistão é um dos principais produtores de ópio do mundo. Além do
ópio, o país é trânsito para drogas como heroína, morfina e haxixe.
Além
do tráfico de drogas, outra grande dor de cabeça para as autoridades
paquistaneses é o terrorismo. Existem diversas células da Al Qaeda e do
Taleban operando no país, principalmente na fronteira com o Afeganistão.
Paquistão
e Índia são países rivais desde a época da independência, na década de 1
940. Ambos já chegaram a travar quatro guerras. Detalhe: todos os
conflitos armados entre Índia e Paquistão tiveram como principal motivo a
disputa pela região da Caxemira.
De
1 940 a 1 970, o Paquistão possuía um território de maioria islâmica
chamado Paquistão Oriental. Em 1 971, ele declarou a independência,
passando a se chamar Bangladesh.
Existe
um grande contingente de paquistaneses vivendo no exterior, sobretudo
nos Estados Unidos, Reino Unido, Arábia Saudita e Emirados Árabes
Unidos. Nesses dois últimos países, eles trabalham sobretudo na
construção civil. Muitos dos trabalhadores que ajudaram a erguer os
arranha-céus de Dubai são de nacionalidade paquistanesa.
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