terça-feira, 15 de novembro de 2016

Descendente da família imperial quer propor volta da monarquia no Brasil

Dom Bertrand de Orléans e Bragança foi para manifestações contra o governo Dilma



Durante o domingo, 17, dia da votação para abertura do processo de impeachment, uma manifestação contra o governo Dilma aconteceu em São Paulo e um dos manifestantes, , trineto de dom Pedro, príncipe Dom Bertrand de Orléans e Bragança, se destacou na multidão por propor a volta do regime monárquico no Brasil.

Dom Bertrand de Orléans e Bragança tem 75 anos e é o segundo na hipotética linha sucessória do trono nacional. Ele é chamado de alteza por assessores. Durante os protestos contra o governo, foi parado por parado por manifestantes para fotos.

Segundo a Folha de São Paulo, Bertrand critica o PT e afirma que o partido tem um plano para impor o socialismo no país. “Nossa bandeira é verde e amarela e jamais será vermelha”, repete incessantemente Bertrand em entrevistas à imprensa.

De acordo com Bertrad, há cada vez mais interessados na volta da monarquia no Brasil e prova disso são as comunidades onlines que destacam as virtudes do regime.

"Ao passo que a monarquia garante unidade, estabilidade e continuidade", explica. "O Brasil está com saudade de um regime que faça à nação o que uma nação deve ser: uma grande família com destino comum a realizar”, declarou o descendente de Dom Pedro II em entrevista à Folha de São Paulo.  E acrescenta : "Quando brasileiros bradam 'Quero meu Brasil de volta', bradam 'Eu quero o Brasil do Cristo Redentor e de Nossa Senhora Aparecida”.

Para Dom João Henrique de Orléans e Bragança, 61, outro descendente da família do período monárquico, ninguém pode impor a volta do regime monárquico ao país e se declara a favor do parlamentarismo. Porém, opina que o sistema funcionaria melhor com um rei, mais neutro como chefe da nação do que um presidente.

"As famílias reais são educadas desde pequenas com princípios que dizem respeito ao Brasil, às instituições, à democracia, e isso tem um peso público enorme. Ninguém de nós teve funções político-partidárias", afirma Dom João Henrique de Orléans e Bragança.

Fim da monarquia

O regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II. No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava em crise e não conseguia mais se sustentar no poder por não corresponder mais aos anseios da população e às necessidades sociais, por casos de corrupções na corte e por insatisfação da Igreja Católica com D.Pedro II.

No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa.

Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o Brasil seria governado por um presidente escolhido pelo povo através de eleições.


Redação O POVO Online

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