terça-feira, 8 de novembro de 2016

Campinas : Delegado dá tiros dentro de conveniência no Taquaral




Delegado entra armado com carabina em loja de posto de combustível
Reprodução de TV
Delegado entra armado com carabina em loja de posto de combustível
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Corregedoria da Polícia Civil abriram procedimento administrativo para apurar a atitude de um delegado de Diadema em um posto de combustível na noite do último sábado, no bairro Taquaral em Campinas. O policial estava na companhia de um amigo e com uma carabina calibre 12 entrou na loja de conveniência e deu pelo menos três tiros. Os disparos atingiram o chão do estabelecimento, o teto e o aparelho de TV. Ninguém se feriu. Após os tiros, os dois homens deixaram o local em uma Toyota Feldier prata. De acordo com funcionários da loja, o delegado e o amigo foram embora sem pagar pelo consumo de bebidas e cigarros.
À polícia, os funcionários da loja contaram que por volta das 21h, um homem chegou ao local e disse que era policial federal de São Paulo. Ele estava acompanhado de outro homem e ambos estavam armados. O delegado teria dito que as armas eram de brinquedo. Ainda segundo os funcionários, os homens passaram a manusear as armas, momento que o delegado atirou para o chão e alegou que tinha sido acidental. Em seguida teria dado outros dois disparos propositais.
Amigo do delegado também segura arma em posto no Taquaral
Boletim
O caso foi registrado como apreensão de objeto e disparo de arma e está sendo apurado pelo 4º Distrito Policial (DP) no bairro Taquaral, em Campinas.
A reportagem do Correio Popular apurou que o delegado atua como plantonista em um distrito policial de Diadema e em 2015 ele teria movido uma ação junto ao Tribunal de Justiça (TJ) contra a decisão do delegado seccional em transferi-lo de unidade. Na época ele dizia se sentir perseguido por apreender centenas de máquinas caça-níqueis em uma operação deflagrada em fevereiro daquele ano, por ele com a ajuda da Guarda Municipal da cidade, sem comunicar os superiores.
Em dezembro passado, ele conseguiu derrubar a determinação do delegado seccional e se manteve na mesma delegacia.
Em nota enviada à redação, a Corregedoria da Polícia Civil confirmou que o policial é delegado e apenas informou que instaurou inquérito para apurar a conduta do “delegado de Diadema”, sem identificar o nome do policial. Também não informou se o servidor foi afastado do cargo enquanto ocorre a apuração.



LIDE

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