sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Salas do centro cirúrgico no Mario Gatti são fechadas

A direção do hospital informou que duas salas foram mantidas em funcionamento para cirurgias de urgência e que as medidas exigidas estão sendo adotadas
Cedoc/Rac
A direção do hospital informou que duas salas foram mantidas em funcionamento para cirurgias de urgência e que as medidas exigidas estão sendo adotadas
Cinco salas do centro cirúrgico do Hospital Municipal Mario Gatti foram fechadas na manhã desta sexta-feira (18) por determinação da Vigilância em Saúde, o que resultou no cancelamento de dez cirurgias eletivas. A interdição ocorreu porque uma obra de melhoria que está sendo realizada naquela ala, na área onde os médicos lavam as mãos, levou poeira para dentro do centro cirúrgico. A vigilância determinou a implantação de medidas de contingenciamento, como colocação de tapumes, para que as salas possam a voltar a funcionar.
A direção do hospital informou que duas salas foram mantidas em funcionamento para cirurgias de urgência e que as medidas exigidas estão sendo adotadas, com a expectativa de que as cirurgias possam ser retomadas ainda nesta sexta, após novo parecer da Vigilância em Saúde.

Boato sobre 'espião de celular' em semáforo viraliza

A foto divulgada é falsa, segundo a Emdec
Divulgação
A foto divulgada é falsa, segundo a Emdec
É falsa uma foto que viralizou nas redes sociais mostrando a suposta instalação de câmeras e radares em semáforos para fiscalizar o uso do aparelho celular ao volante. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) garante que isso não é verdade. Diversas pessoas receberam a foto de um semáforo com uma câmera que supostamente flagra os motoristas conversando no celular enquanto esperam o sinal abrir.
De acordo com a mensagem, no entorno da Lagoa do Taquaral os equipamentos foram instalados nesta quinta-feira e nas avenidas Norte-Sul e Amarais o sistema para alertar os condutores já teria sido implantado.
O supervisor de call center Renan Felipe Brasini, de 24 anos, recebeu a mensagem no grupo do aplicativo Whatsapp e repassou para vários amigos. “Muitas pessoas têm esse hábito de pegar o telefone quando param no semáforo, achei que realmente era verdade a mensagem e repassei para os meus amigos”, disse.
A vendedora Letícia Oliveira Couto, de 37 anos, ficou preocupada quando recebeu a mensagem. “A foto não identifica um local exato achei que era verdadeira. Sempre passo pela Lagoa do Taquaral, se fosse real a foto já teria levado uma multa”, afirmou.
Nas avenidas da cidade existem apenas câmeras de monitoramento, porém nenhuma instalada na mesma posição que aparece na foto que viralizou. Em nota, a Emdec informou que a imagem é falsa.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

CAMPINAS : MPE pede condenação de presidentes da Sanasa e Mário Gatti


O MPE (Ministério Público Estadual) pediu a condenação por improbidade administrativa, dos presidentes da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento), Arly de Lara Romêo, e do Hospital Mário Gatti, Marcos Eurípides Pimenta. O motivo foi a “festa e luxo” que a Sanasa bancou ilegalmente, com R$ 32,9 mil, para celebrar os 40 anos da unidade de saúde, em outubro de 2014. As informações são do Jornal TODODIA.
O Vereador Pedro Tourinho, na época, pediu esclarecimentos por requerimento sobre o ocorrido. O evento contou com um cardápio de luxo, como uísque, sobremesas, carpaccio ao molho de alcaparras, tartalete de bobó de camarão ao perfume de gengibre, tartalete com flores de salmão e dill ao coulis de limão siciliano, entre outros.
De acordo com reportagem do Jonal TODODIA, publicada nesta quarta-feira (05/10), a promotora Cristiane Corrêa de Souza Hillal afirma na ação que a licitação que escolheu a empresa que serviu o buffet foi direcionada, uma vez que a concorrência foi montada com a mesma relação de itens que a empresa vencedora tinha. Cristiane afirma que "junto com a solicitação de compra" do serviço de buffet, o cardápio da empresa vencedora foi anexado "para que, depois, fizesse parte integrante do edital de licitação". Para ela, a licitação, na prática, não existiu.
Ainda segundo o jornal, o Hospital Mário Gatti apresentou à Promotoria uma proposta de outra empresa em que constava o cardápio idêntico, para refutar a hipótese de que a administração tivesse montando uma licitação que se adequasse à empresa vencedora.
O documento apresentado, no entanto, é uma "prova falsa", segundo o MPE. Em depoimento, segundo a ação judicial, uma funcionária desse outro buffet apontou que foi procurada em janeiro por uma comissionada do Mário Gatti, que perguntou se poderia fornecer um cardápio igual ao da empresa que venceu a licitação para um evento futuro. Ela forneceu e-mails que trocou com essa servidora ao MPE. A comissionada também teve condenação por improbidade solicitada.

CAMPINAS : Sessão da Câmara: Jonas reduz em R$ 30 milhões verba da saúde para 2017

Hoje trato de um assunto da mais elevada importância e interesse para os campineiros. Trata-se da LOA (Lei Orçamentária anual) para o ano de 2017. Hoje saiu uma matéria no Correio Popular com um comparativo do orçamento de 2016, e suas explicações para as pastas que foram estranguladas.
O que me deixou impressionado é a área da saúde, setor apontado como o maior problema do município pela população. A verba para os 12 meses foi reduzida em R$ 30 milhões. O orçamento da saúde, proposto por Jonas Donizette, vai na contramão da inflação de 10%, e é reduzido mais ainda.
Vale lembrar que na gestão administração atual, houve falta de remédios nos centros de saúde, falta de recursos humanos, problemas na infraestrutura. Então, ao invés de apontar para um próximo mandato de recuperação da saúde, não, a prefeitura prefere mandar essa abominação para a Câmara, tirando mais dinheiro ainda da saúde pública.
A Secretaria de Transporte/Emdec, a mesma que aumentou em 216% o subsídio das empresas de ônibus somente neste ano, também ganhou um aumento considerável. De R$ 114,9 milhões, foi para R$ 259,9 milhões – um crescimento de 126,1%. A gente sabe que grande parte é para o subsídio, apesar de outras explicações.
A Secretaria de Serviços Públicos, que englobam as administrações regionais, teve queda de 11% e a Infraestrutura, uma queda de 8,93%.

Campinas : MPE abre inquérito para investigar Jonas Donizette por negligência na saúde e educação

O 15o Promotor da Justiça Cível de Campinas, Angelo Santos de Carvalhaes, instaurou um inquérito civil para averiguar negligência da Prefeitura de Campinas por causa da suspensão de serviços de educação e saúde. Estes serviços pararam de funcionar na época em que todos os vigilantes e funcionários e funcionárias da limpeza foram demitidos. A denúncia ao MPE (Ministério Público Estadual) foi feita pelo Vereador Pedro Tourinho.
Além disso, segundo o inquérito civil, o promotor também irá investigar eventual descumprimento contratual pelas empresas Gocil Serviços de Vigilância e Gocil Serviços Gerais. A denúncia no MPE foi feita no dia 6 de junho deste ano. Além do parlamentar, o Conselho Municipal de Saúde e um conselheiro de educação também ingressaram com denúncias.
A empresa tinha um contrato de R$ 65 milhões com a administração e o rompeu, segundo ela mesma, por falta de pagamento. Com isso, 1,6 mil trabalhadores que faziam trabalho de limpeza e vigilância foram retirados dos respectivos postos, causando restrição no atendimento nas unidades de saúde e escolas.
A Gocil informou que o contrato foi rompido porque os atrasos nos pagamentos superam três meses. Disse ainda que recebeu informações de que não haveria previsão de liquidação das parcelas correntes até dezembro deste ano.
Um antigo contrato com a Gocil foi questionado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). O órgão atestou que a empresa “apresentou valores acima da pesquisa de mercado e os preços unitários maiores que os referenciais”.
“Mesmo com um antigo contrato questionado pelo TCE, a prefeitura insistiu na contratação da mesma empresa. Por isso, na minha denúncia, pedi a apuração do processo licitatório da mais nova contratação, do rompimento contratual, além de uma eventual negligência da administração na suspensão da prestação de serviços essenciais para a população”, comentou o parlamentar.
O promotor deu um prazo de 30 dias para a prefeitura apresentar cópias do pregão presencial que originou o contrato, o próprio contrato, notas de pagamentos, entre outros.

MPE investiga compra de merenda por Jonas Donizette

O MPE (Ministério Público Estadual) instaurou um inquérito civil para investigar os contratos da gestão Jonas Donizette (PSB) com a Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar). A informação foi publicada pelo jornal TODODIA, no dia 28/10, e traz a justificativa que é necessário apurar se há irregularidades e sobrepreço na contratação da empresa para distribuição de suco de laranja na merenda escolar entre 2013 e 2015.
Em 26 de janeiro deste ano, o vereador Pedro Tourinho propôs a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com a finalidade de investigar fraudes na compra de produtos para merenda escolar em Campinas. A base governista, porém, recuou e não permitiu a investigação.
De acordo com a reportagem, em julho, o ex-vendedor da entidade, Emerson Girardi, disse em depoimento à Operação Alba Branca que o contrato celebrado entre a Prefeitura de Campinas e a Coaf em 2013 foi o "melhor negócio" feito pela cooperativa, uma vez que os sucos de 200ml eram vendidos por R$ 1,89, enquanto o preço real era de R$ 1,25. Ele relatou que tais detalhes foram revelados a ele por Cássio Izique Chebabi, ex-presidente da cooperativa.
ESTADO
Em janeiro, o MPE deflagrou a Operação Alba Branca, que investiga um esquema de desvio de verbas públicas a partir de contratos superfaturados da merenda. Estima-se que R$ 400 milhões tenham sido pagos em propina. O MPE apontou fraudes nos contratos de merenda escolar entre a Coaf e quatro prefeituras da RMC (Região Metropolitana de Campinas): Americana, Campinas, Paulínia e Valinhos, segundo a reportagem.

Liminar autoriza coleta de lixo em Campinas Cidades

Coleta de lixo mecanizada na Rua Sacramento, em Campinas
A juíza titular da 3ª Vara do Trabalho de Campinas, Marina Zerbinatti, concedeu na tarde desta quinta-feira (17) uma liminar que suspendeu a decisão do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) que proibia a coleta de lixo na cidade de Campinas. O pedido de liminar foi ajuizado pelo Consórcio Renova na noite desta quarta-feira (16).
"A interdição determinada pela Autoridade Administrativa (MTE) transcende os riscos à saúde dos trabalhadores, pois a paralisação dos serviços de coleta de lixo representa risco à saúde pública, de toda a população atendida, inclusive destes mais de novecentos trabalhadores acaso residiam na região de Campinas, especialmente em tempos de enfermidades como Dengue, Chikungunya e Zika", considerou a juíza.
Na manhã de hoje era possível encontrar lixo acumulado em diversas vias e bairros que estão fora da zona de coleta mecanizada, serviço que não foi suspenso e atende 20% da cidade. Os bairros atendidos são: Centro, Cambuí, Barão Geraldo, Mansões Santo Antônio, Souzas, Joaquim Egídio e parte do bairro Guanabara.
Desde a tarde às 15h de ontem, quando foi suspenso o serviço de coleta pelo MTE, 80% da cidade estava sem coleta regular. A suspensão da coleta aconteceu após o MTE constatar irregularidades nas condições e forma de coleta do lixo feita pelos trabalhadores.
"As condições encontradas pelos fiscais foram de transporte inseguro dos trabalhadores coletores de lixo, devido à superlotação, tanto na cabine dos caminhões no trajeto da saída da empresa até a primeira parada para coleta, como no estribo (parte traseira) dos caminhões, haja vista o risco de quedas, atropelamentos e esmagamentos de partes corporais dos empregados na área de compactação de lixo dos caminhões", explicou a assessoria do órgão, ontem.
A Marina Zerbinatti ainda considerou, na liminar, que "não se está validando a situação imposta a estes trabalhadores, porém, a interdição dos serviços de forma abrupta não soluciona a questão e não traz qualquer benefício à categoria, muito menos à população".